Parte 4
A ORIGEM DO QUERUBIM.
“Querubim - nome do guardião que o Senhor pôs à entrada do Éden para impedir que nossos pais se aproximassem da árvore da Vida, depois de serem expulsos do Paraíso, Gn. 3:24. No oráculo do Templo de Jerusalém foram postos dois gigantescos querubins de quase seis metros de altura, cuja asas estendida tinham igual comprimento à altura. Eram feitos de pau de oliveira e cobertos de ouro, 1Rs. 6:23-28; 2Cr. 3:10-13; Hb. 9:5.
Em um poema, Davi representa Jeová montado sobre querubins e voando sobre as asas dos ventos 2Sm. 22:11; Sl. 18:10. Ezequiel teve uma visão de querubins perto do rio Cobar, cada um deles tinha quatro faces e quatro asas, Ez. 10:1-22; comp. 9:3. Os quatro querubins parecem ser idênticos às criaturas que ele viu, cada uma com quatro faces com rosto de homem, rosto de leão, rosto de boi e rosto de águia, cp. Ez. 1:5-12; com 10:20-21. Estes querubins sustentavam o trono de Jeová, 1:26-28; 9:3. Finalmente, o apóstolo S. João descreve no Apocalipse quatro animais com rostos semelhantes aos já descritos, Ap. 4:6-9. É possível que os assírios tivessem conhecimento da mesma idéia. Os touros alados com cabeça de homem têm aparência física com os querubins descritos nas Escrituras e desempenham as mesmas funções colocados à entrada dos palácio e dos templos, onde reside a majestade (Figs. 1, 2 e 3). Não se pode ainda afirmar que os touros da Assíria tivessem o mesmo nome como os querubins dos hebreus. As formas várias, assumidas pelos querubins na arte e na imaginação poética, mostram que eles eram símbolos. Porém, símbolos de que? Mas os escritores bíblicos representam os querubins, pelo menos, simbolicamente, como entes animados, com a inteligência de homem, com a força do boi, com a coragem do leão e com movimentos livres como a águia para dominar o espaço. Pelos fatos observados, estes querubins representam uma ordem de anjos” 2.
Por sua vez, encontramos no dicionário bíblico das edições Paulinas o seguinte comentário sobre os querubins:
“Algumas vezes se fala de “querubins” (kerubins; o nome está provavelmente em conexão com o acádico KARIBU ou KURIBU, originalmente uma divindade de grau inferior, no começo representada como homem, mais tarde com asas e aparência de águia, leão ou touro, a qual fala em favor dos homens junto aos deuses superiores (Figs. 1, 2 e 3). Nessa representação podem também ter influenciado os deuses e as deusas egípcios que com suas asas estendidas protegem um santuário ou sarcófago, bem como os colossos assírios com figura leonina ou taurina, mas com rosto humano, que se encontravam como guardas nas entradas dos templos e palácios. São ainda representados como veículos de Deus (2Sm. 22:10; Sl. 18:10) e como tais eram representados em duplas, um em frente do outro, em cima da tampa da Arca da Aliança (Êx. 25:18-20)”3.
As descobertas arqueológicas realizadas a partir do século XVIII, foram fundamentais para o esclarecimento histórico de civilizações, que até em tão, só tínhamos conhecimento de sua existência histórica através dos escritos que chegaram até nós. As descobertas realizadas na Turquia, no Egito, Oriente Próximo e Mesopotâmia, trouxeram à luz farto material de cunho cultural, histórico, religiosos, econômico e social de suma importância para o esclarecimento da história dos povos e dos homens.
Touro Alado (Kuribu) originário da Acadia
Figura 1
Touro Alado (Kuribu) originário da Acadia.
Descoberto na Túrquia (colina de Ninrode).
Pálacio do rei Assurnasirpal II (884-859 a.C)
Livro: Coleção Nosso Universo Maravilhoso.
Volume 1, página 47
Editora Brasil-LÊ S.A.
Descrição simbólica do Querubim bíblico.
Ez. Cap. 1 e 10.
Leão Alado (Carchemish - século XIV a.C), Hitita
Figura 2
Leão Alado (Carchemish - século XIV a.C), Hitita.
Livro: O segredo dos Hititas.
Editora Itatiaia Ltda.
Autor: C. W. Ceram.
Página 71
Descrição simbólica do Querubim bíblico.
Ez. Cap. 1 e 10.
Leão Alado (Turquia - Ninrode)
Figura 3
Leão Alado (Turquia - Ninrode)
Livro: O Novo Dicionário da B’blia em um volume.
Edição Vida Nova.
Autor: J. D. Douglas.
O Querubim bíblico.
Os arqueólogos Paul Emile Botta e Henry Layard, ambos franceses, com suas descobertas trouxeram a publico esculturas enigmáticas, tais como touros e leões alados, cujas figuras lhes tiraram horas de sono afim de desvendarem o seu significado (Figs. 1, 2 e 3).
Os touros alados e leões alados eram encontrados a cada novas descobertas realizadas pelos arqueólogos, criando entre eles uma expectativa muito grande em função de suas presenças majestosas entre as civilizações.
Em termos religioso se pôde constatar que estas figuras de seres alados possuíam os mesmos animais simbólicos descritos pelo profeta Ezequiel, no capítulo primeiro de seu livro, cuja visão deu-se as margens do rio Quebar. E por incrível que pareça, ambas as figuras representam a mesma função de guardião protetor.
E diga-se de passagem, na verdade foram os acádicos quem criaram estas figuras enigmáticas, cujo nome era Kuribu ou Karibu. Estes seres alados seriam símbolos de quê? - Esta é a grande pergunta de todos os estudiosos que se defrontam com estas figuras enigmática. Entretanto, parece que é chegado o momento destes seres enigmáticos serem perfeitamente esclarecidos, com o apoio do conhecimento da ciência moderna.
Graças a descrição minuciosa realizada pelo profeta Ezequiel sobre as criaturas viventes ou querubins, agora será possível trazer a lume o verdadeiro significado destes seres alados e o seus simbolismos.
Sem dúvida alguma, esta descrição das criaturas viventes, teve como fonte de inspiração para o profeta Ezequiel, as figuras dos touros e leões alados que existiam na Babilônia durante o seu exílio.
Com o desenvolvimento da ciência em todas as áreas, tal como havia profetizado o profeta Daniel (12:4), agora será possível à luz da modernidade compreender que a descrição destas criaturas narradas por Ezequiel, eram na realidade uma aeronave extraterrestre. Essas naves já eram vistas pelos primeiros povos que se formaram na acádia (3.800 a.C.), e para descrevê-las, eles usaram os símbolos do homem, leão, boi e águia. Os símbolos destes animais foram o ponto de partida para a descrição das naves que percorriam os céus na antigüidade.
Mas, é o profeta Ezequiel que desvenda para nós este fato, através de sua narrativa minuciosa e repetitiva, no transcorrer de sua descrição a respeito das criaturas viventes.
A seguir apresento uma interpretação do capítulo um, do livro do profeta Ezequiel, demonstrando que a sua visão é uma nave de origem extraterrestre.